Fazer planos ajuda. Ter uma lista de metas que vamos traçando, ajustando, alinhando, editando, refazendo. Não cruzar os braços ajuda. Não esperar que a vida resolva tudo, também. Acreditar que o plano A que falhou se vai reinventar sozinho e do nada se transforme em B é acreditar que a seguir ao Outono chega a Primavera. Era bom, mas não acontece.
Não conheço nenhuma fórmula melhor do que olhar para a vida de forma optimista. Mas sei que este modo «wishful thinking» sem uma acção planeadora, fazedora, concretizadora não passa de uma nuvem de bolas de sabão. São lindas, perfeitas, fazem-nos sorrir, mas não trazem nada lá dentro.
É normal, e expectável, querer equilibrar a balança da geometria da felicidade. Mas é preciso muito mais do que saber e querer. É preciso fazer. E optimismo nenhum fá-lo-a por nós. Apesar de ajudar, muito, a manter a esperança de que pela frente virão sempre coisas melhores. Se as quisermos e fizermos acontecer.
» créditos imagem | pure blyss
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