«é só nos dias em que alma entristece, que se percebe o quanto se é feliz.
Porque, se por momentos sentimos a angústia de não ter tudo, na reacção seguinte - inconsciente -, algo em nós faz um apanhado, tipo trailler, das coisas boas e lembra-nos o quanto temos de bom. estar triste e entristecer podem até parecer a mesma coisa. Mas não o são.
O problema quando se está triste, é que este momento de reacção não acontece, para os que apenas entristecem, basta deixar que a música avance, que a dança continue, que o sorriso chegue no momento a seguir.
Pode-se chorar.
Deve-se.
Porque limpa a alma dos resíduos que nos pesam, mas com essa certeza: só quem é feliz pode entristecer. é como um pôr-do-sol. só quem o vê é que pode sentir aquele momento de foi-tão-bonito /mas-já-acabou /amanhã-há-mais /mas-eu-queria-já-hoje...
(...) e não há problema em entristecer. A vida não é um oásis, aliás, só o é para os que se acomodam. Para os inconformados, para os que querem sempre mais, há uma constante angústia - boa -, de não ter o suficiente, e não tem a ver com ambição desmesurada, mas sim com a superação permanente das fronteiras do que conhecemos. Quando se vive no limite - da alegria, do amor, do trabalho-, descobre-se todos os dias que há novos patamares. como quando se chega ao topo da montanha e se vê outro pico mais alto, na montanha a seguir. Claro que pelo meio há um vale.. mas ninguém disse que ia ser fácil. Quando se vive assim, sempre que se passa para o limite seguinte, têm-se aqueles momentos de insatisfação, quase paradoxo: 'estou tão bem, mas afinal ainda posso viver mais'. é por isso que nos dias a seguir a uma grande alegria, se sente aquela estranha angústia.. boa.»
Porque, se por momentos sentimos a angústia de não ter tudo, na reacção seguinte - inconsciente -, algo em nós faz um apanhado, tipo trailler, das coisas boas e lembra-nos o quanto temos de bom. estar triste e entristecer podem até parecer a mesma coisa. Mas não o são.
O problema quando se está triste, é que este momento de reacção não acontece, para os que apenas entristecem, basta deixar que a música avance, que a dança continue, que o sorriso chegue no momento a seguir.
Pode-se chorar.
Deve-se.
Porque limpa a alma dos resíduos que nos pesam, mas com essa certeza: só quem é feliz pode entristecer. é como um pôr-do-sol. só quem o vê é que pode sentir aquele momento de foi-tão-bonito /mas-já-acabou /amanhã-há-mais /mas-eu-queria-já-hoje...
(...) e não há problema em entristecer. A vida não é um oásis, aliás, só o é para os que se acomodam. Para os inconformados, para os que querem sempre mais, há uma constante angústia - boa -, de não ter o suficiente, e não tem a ver com ambição desmesurada, mas sim com a superação permanente das fronteiras do que conhecemos. Quando se vive no limite - da alegria, do amor, do trabalho-, descobre-se todos os dias que há novos patamares. como quando se chega ao topo da montanha e se vê outro pico mais alto, na montanha a seguir. Claro que pelo meio há um vale.. mas ninguém disse que ia ser fácil. Quando se vive assim, sempre que se passa para o limite seguinte, têm-se aqueles momentos de insatisfação, quase paradoxo: 'estou tão bem, mas afinal ainda posso viver mais'. é por isso que nos dias a seguir a uma grande alegria, se sente aquela estranha angústia.. boa.»
Sem dúvida...sente-se uma estranha angústia....sobretudo quando somos esquecidos...
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