O Rui Pedro, o menino desaparecido
de Lousada em 1998, faz hoje 27 anos. A dor desta mãe, Filomena, que nunca, mas
mesmo nunca baixou os braços, é algo que sempre me comoveu.
Uma mulher
lindíssima, com a dor da tragédia marcada no rosto, mas que se recusa a
desistir.
A dor dela
é, quanto a mim, a maior das dores. Não há pior, nem a morte. Porque a morte é
uma dor que se chora num sítio, esta é uma dor pelo desconhecido.
Por não
saber se houve fim ou se todos os dias são de sofrimento, se todos os dias são,
de novo, um fim.
Esta é a
dor mais funda.
Este
vídeo é mais uma tentativa, mais um apelo para que o caso do Rui Pedro não seja
esquecido, para que quem possa saber alguma coisa o diga. Por outro lado, é
também um alerta para todas as crianças raptadas para o tráfico sexual, mais de
três milhões no mundo inteiro, um número atroz. Percam um minuto a ver o vídeo,
é comovente.
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